Maceió / Alagoas
ORIGEM
O povoado que deu origem a Maceió surgiu em um engenho de cana de açúcar, por volta de 1609 - data de sua fundação. Maceió vem da língua tupi, das denominações " MAÇAYÓ " ou " MAÇAIO-K " e quer dizer "aquele que tapa o alagadiço", talvez pela abundância de águas por todos os lados e a constante subida e descida das marés. Mais tarde os portugueses modificaram o nome indígena, e assim surgiu o atual nome da cidade: Maceió.
Do alagadiço de ontem à cidade de hoje muitas águas rolaram. O povoamento europeu da região data do século XVII, quando os navios chegaram pela enseada de Jaraguá, ancoradouro natural onde eram levados os carregamentos de madeira das florestas litorâneas. Depois, escoou por Jaraguá a produção de açúcar. Nesta época o açúcar era fabricado em engenhos próximos, como o localizado em Garça Torta, do qual não existem mais vestígios.
Maceió ainda guarda muito da Vila do século passado: casarões antigos, ruas estreitas e tortuosas, o convívio amistoso de seus moradores que, em alguns bairros, ainda põem as cadeiras nas calçadas para um bate-papo à noite.
ARTESANATO
O artesão é aquele que elabora utensílios utilizando as mãos. Tem a idade do próprio homem. Com o passar do tempo, e a chegada da indústria, a figura do artesão passa a ocupar outro espaço no contexto social. No nordeste, ele não possui o mesmo status que os outros profissionais e o artesanato passa a ser, na sua elaboração e na venda, um componente secundário na vida daquele que hoje é o agricultor, um pescador ou uma simples dona de casa, que, para amealhar no orçamento doméstico, exercita-se nas palhas de coqueiro ou palmeira, nos cinzeiros, jarros de cerâmica, couros curtidos, linhas de costura. Em Maceió, os bordados, as linhas, alfinetes e pequenas armações de madeira, muita paciência e o vai-e-vem das agulhas encontram campo fértil e prazenteiro no Pontal da Barra, onde as fazendeiras de rendas e de redes dão vida a todos estes elementos, criam e recriam a magia do artesanato. Em nossa cidade, possuimos diversos tipos de artesanatos, dentre eles:
LABIRINTO
Tipo de bordado de origem portuguesa. A técnica consiste em desfiar a fazenda para depois realizar com agulha e linha, desenhos de flores e frutas, etc.
FILÉ
Trabalho elaborado a partir de uma rede tecida em algodão, presa por pregos a uma peça de madeira (quadrado e retângulo), onde são traçados pontos com agulha de mão, cujo resultado são peças para o vestuário (blusas, vestidos, saias) e cama e mesa (colchas, toalhas, etc.). Os motivos geralmente são características florais ou geométricas.
RENDA DE BILRO
Barrado tecido com linha-de-algodão presa por alfinetes a uma almofada redonda e dura traçados pela troca de posição dos bilros (pedaço de madeira onde a linha fica amarrada) que servem de adorno para peças de algodão (vestidos, blusas, saias, colchas, fronhas, toalhas, etc).
CULINÁRIA ALAGOANA
Em Maceió, em matéria de culinária, não deixamos a desejar para nenhuma outra grande cidade do país, com um grande vantagem, temos um tempero especial e especiarias melhores ainda. Pode ser a pata de uça (caranguejo característico da região), quem sabe um camarão ao molho de coco, ou, talvez, porque não uma lagosta na manteiga de garrafa? As opções são inúmeras, em todas as praias que o turista resolver se deliciar. Pode ser apenas como aperitivo, pode ser para almoço, para o jantar. É uma cidade que vive com intensidade, praticamente 24 horas, seja nas cozinhas dos hotéis, nos restaurantes de cozinha regional, nacional ou internacional, seja nos bares, ou nas barracas de praia. A culinária alagoana tem o dom de prender o visitante pela boca. Assim é Maceió, basta apenas ter a oportunidade de conhecer. O paraíso das águas - como a cidade é chamada - pode, tranqüilamente, levar o nome de paraíso da culinária.
TAPIOCA
É um charme da culinária nordestina, mas em Maceió as tapioqueiras costumam dar sabor todo especial, somente encontrado aqui, notadamente nas praias de Pajuçara e Jatiúca. A iguaria tem origem na culinária indígena e é feita à base de goma de mandioca, coco ralado, sal e queijo, depois é assada em chapa de ferro, com dezenas de outras combinações e sabores. Não se visita a capital alagoana sem experimentar a tapioca.
Texto tirado do site Portal da Cidade de Maceió, elaborado pela Prefeitura Municipal de Maceió.