Caderno de Contribuições do ENECOMP
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Criação de um Conselho de Centros Acadêmicos na ENEC
A ENEC se diferecia da maioria das executivas não só pelo seu método de eleição para a diretoria, mas principalmente por ser a ÚNICA executiva a não possuir, em sua estrutura, um Conselho Nacional de Centros Acadêmicos. A ENEC, em sua estrutura deliberativa possui apenas duas instâncias: a Assembléia Geral que acontece uma vez por ano no ENECOMP e a própria diretoria.
Se tivermos como exemplo todas as outras entidades gerais, como DCEs, UEEs e Executivas de Curso, todas elas possuem em sua estrutura, uma instância intermediária entre a instância máxima, que no nosso caso é a AG e a diretoria. Todas elas possuem um Conselho de Entidades de Base(CAs e DAs) e, no caso da UNE e UEEs, um Conselho de Entidades Gerais(DCEs e Executivas).
A importância da criação de um conselho desses na ENEC não é apenas burocrática, mas também tem como objetivo colocar os centros acadêmicos mais próximos da ENEC e participando mais ativamente das decisões da entidade. Em qualquer universidade, sempre vemos que, quem são os futuros diretores do DCE? Os diretores dos CAs. E geralmente, aqueles que costumam participar cotidianamente do Conselho de CAs do DCE. Lá na UFSCar é assim e acredito que na maioria das universidades também seja assim.
Mas como funcionaria esse Conselho de CAs da ENEC?
Ele ocorreria ordinariamente uma vez por ano, no semestre anterior a realização do ENECOMP e serviria para antecipar o debate dos temas do próprio ENECOMP e para decisões lançadas no ENECOMP anterior, mas que necessitem de um debate mais aprimorado. Além disso, ele poderia ocorrer, como todas as outras executivas fazem, sempre que for realizado um CONEB da UNE. No nosso caso, nós temos dois eventos por ano que reúnem uma grande quantidade de alunos de computação: o FISL e o CONISLI e esses eventos também podem ser aproveitados para essa reunião.
No último CONEB da UNE, realizado em Campinas em abril/2006 foi realizada uma reunião experimental com os representantes das entidades de computação presentes no evento. Essa reunião teve a participação de 35 CAs de 12 estados. Foi mais representativa do que a AG do último ENECOMP, que teve a presença de 10 estados. Na reunião foram feitos debates sobre regulamentação, a UNE, o regimento da AG e outros temas. Não houve necessidade de se definir nenhuma posição na reunião, o que deve ser uma rotina, já que, na própria diretoria da ENEC são poucas as ocasiões de voto. A pergunta é: e se houvesse necessidade de uma votação? Ela seria benéfica ou maléfica para os rumos da ENEC? Alguns defendem que seria maléfica.
No primeiro semestre de 2008 acontecerá um novo CONEB e essa seria uma oportunidade de ouro de realizar a primeira edição do Conselho de CAs da ENEC, convocado pela AG deste ENECOMP e que serviria em um primeiro momento para aproximar os Centros Acadêmicos da ENEC e também para reconstruir a rede de CAs da ENEC que hoje é muito pequena.
Enfim, a proposta de criação de um Conselho de CAs na ENEC vem para deixar mais constante o contato da ENEC com os CAs e vem para contribuir com um problema constante na ENEC: o surgimento de novos diretores.
- Propostas:
- Criação de um Conselho Nacional de Entidades de Computação(CONEC) na estrutura deliberativa da ENEC, entre a diretoria e a AG
- Realização anual do CONEC, de forma ordinária, ou extraordinária de acordo com indicação da diretoria da ENEC
- Realização do CONEC na universidade-sede da proposta perdedora para realização do próximo ENECOMP
- Realização do CONEC nos CONEBs da UNE.
- Eleição do Conselho Fiscal da ENEC no CONEC, tendo entidades, e não pessoas, como membros do Conselho
- Assinam esta contribuição
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LeandroChemalle - 20 Jul 2007